Nova Zelândia desenvolve árvores que crescem mais rápido

Técnica pretende modificar outras funções como a utilização de carbono da atmosfera pela planta.

O Instituto de Pesquisas Florestais da Nova Zelândia aguarda aprovação para iniciar testes com árvores transgênicas. O projeto será avaliado pelo órgão competente local nos próximos meses. A iniciativa envolve cerca de 4 mil plantas GM, da espécie Pinus radiata, que devem apresentar maior densidade e estabilidade da madeira, maior biomassa, resistência a pragas e crescimento mais rápido.

Segundo o gerente de comunicação do instituto, Christl McMillan, as árvores transgênicas trarão benefícios ambientais. “O aumento na produtividade das florestas plantadas é uma alternativa para preservação de áreas verdes naturais”, afirma McMillan. A técnica pretende modificar funções específicas como a utilização de carbono da atmosfera pela planta.

Os combustíveis fósseis, como o petróleo, são a principal fonte de energia da Nova Zelândia (50%). Entretanto, se a área de plantações florestais, 7% do território neozelandês, aumentar para 14%, o petróleo usado para abastecer veículos poderia ser substituído por biocombustíveis.
O instituto estima que em 2035, se forem adotadas as variedades transgênicas, a Nova Zelândia poderá reduzir em 60% a sua dependência de importação de petróleo. 

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